sábado, 30 de agosto de 2008

Feliz aniversário Gene Simmons!


Um dos meus maiores heróis fez aniversário essa semana. Trata-se do lendário Gene Simmons, fundador, baixista e líder da banda da minha vida, o Kiss. Simmons completou 59 anos de idade nesta segunda-feira, dia 25 de Agosto. O musico nasceu em Haifa, Israel e mudou-se com a mãe para os Estados Unidos quando tinha 9 anos indo morar em Queens, Nova Iorque (durante a Segunda Guerra sua mãe esteve num campo de concentração). Gene aprendeu inglês lendo bandas desenhadas de super heróis, livros de ficção científica e filmes. Em 1968, Gene se juntou a Paul Stanley e formaram o Wicked Lester, mas a banda não seguiu em frente e logo a dupla foi à procura de novos integrantes para dar vida à banda de seus sonhos. Assim conheceram Ace Frehley e Peter Criss que aceitaram a proposta revolucionária de Gene e Paul. Dessa forma nascia o Kiss. Todo o conceito das maquiagens e roupas, assim como os efeitos de palco, foram ideias de Gene, que provou não ser apenas um músico qualquer e sim, um verdadeiro mestre em marketing.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Projetos Secretos Nunca Revelados (parte 1) - Chespirituss: Chaves


Finalmente consegui autorização para divulgar em primeira mão alguns projetos paralelos de meus ídolos, que até então jamais haviam sido divulgados. Começarei por um trio que considero mágico, a turma do Chaves.

Eu sei que o espanto será grande, mas é pura verdade: o Chaves já formou uma autêntica banda de Black Metal! Isso mesmo, o nosso querido Chaves já formou um grupo de Black Metal chamado Chespirituss. Para a empreitada, o Chaves contou com a colaboração do Kiko e do Seu Madruga, também pareceiros de trabalho na famosa série de TV.

O Chespirituss foi formado por volta de 1974, quando o programa da TV já havia se tornado um grande sucesso. O projeto surgiu como uma forma para o Chaves expressar seu lado negro, sua personalidade crua e macabra. O trio adotou pseudônimos para evitar que fossem descobertos. O Chaves (vocalista e guitarrista) passou a ser chamado de Infernal Chhavess, Kiko (baterista) se tornou o Kikkuss e Seu Madruga (baixista) atendia por Lord Magruugha. A banda gravou apenas um demo tape chamado Darkthrone Euphoric Satan, que possuía três faixas mal gravadas, na qual destaco a sombria e pertubadora Triumphant Puritanical Savage Garden.

Muitos apreciadores do estilo negam, mas o Chespirituss pode ser considerado o primeiro grupo de Black Metal da história. Darkthrone Euphoric Satan não foi lançado oficialmente e por isso não é possível ser encontrado nem em catálogos do estilo, mesmo aqueles com álbuns raríssimos das bandas mais desconhecidas da Noruega. Infelizmente é praticamente impossível encontrar uma cópia da fita gravada pelo trio. Se a fita original já possuía uma sonoridade precária, abafada e com ruídos, imagine a condição de uma cópia...

sábado, 9 de agosto de 2008

Álbuns clássicos (parte 2): Slippery When Wet - Bon Jovi


Dando continuidade a trajetória dos álbuns clássicos, apresento um dos mais aclamados discos de Rock dos anos 80, e talvez até da história da música Pop: Slippery When Wet do Bon Jovi.

O ano era 1986 e o grupo de Hard Rock liderado por Jon Bon Jovi já havia lançado dois discos que praticamente passaram despercebidos. Para o terceiro registro de estúdio, o grupo contou com a ajuda do mestre em escrever hits Desmond Child, alem do renomado produtor Bruce Fairbarn. A banda vivia seu melhor momento criativo, com seus integrantes em forma e empolgados. Com todo esse clima positivo, não havia como o trabalho dar errado. E realmente não deu errado. Na verdade deu muito certo! Slippery When Wet é um clássico absoluto! Não só o melhor trabalho do Bon Jovi, mas também um dos melhores lançamentos do Hard Rock dos anos 80. Praticamente todas as músicas (isso mesmo, todas as músicas!) se tornaram hits nas rádios e logo Slippery When Wet se tornou um campeão de vendas. O álbum atigiu o 1º lugar em vários países, elevando o Bon Jovi a condição de astros internacionais. Canções como "Livin' On A Player", "You Give Love a Bad Name", "Wanted Dead or Alive", "I'd Die for You" e a balada "Never Say Goodbye" são importantes nos shows da banda até os dias de hoje, alem de ainda serem tocadas em muitas rádios.
Nesses ultimos anos o Bon Jovi mudou completamente seu estilo. Visando o sucesso que conquistou com as menininhas, Jon Bon Jovi passou a apostar em sua imagem sex symbol e parece que esqueceu as raízes roqueiras. A banda parou de fazer aquele Hard Rock vibrante e começou a seguir um caminho mais Pop açucarado, lançando álbuns que jamais chegarão aos pés deste inequecivel Slippery When Wet.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Guitar Hero (parte 1): Vinnie Vincent


Inicio mais uma série neste meu blog. Agora é a vez dos meus heróis da guitarra entrarem em ação. Hoje em dia o termo "guitar hero" só é usado mesmo para batizar aquele game musical que traz ao jogador sensação de estar tocando uma guitarra. Sinceramente, jamais ouvi um roqueiro dessa geração atual mencionar essas palavras mágicas, até por que hoje em dia os heróicos guitarristas fazem parte do passado... Pelo menos para a mídia.

O primeiro a receber a homenagem é Vinnie Vincent, guitarrista do Kiss durante os anos de 82 à 84. Na verdade, Vinnie nem é meu guitarrista favorito e eu até prefiro o atual Tommy Thayer do que ele, mas Vinnie teve sua importância para o Kiss e para o chamado Hard/Glam Rock. Outro fator que me fez escolher o cara é que ele comemorou aniversário ontem, dia 06, então aqui fica minha lembrança.

Vinnie John Cusano nasceu no ano de 1952, em Connecticut. Durante as gravações do álbum Creatures of the Night, em 1982, o Kiss precisou substituir o guitarrista Ace Frehley que se afundava no álcool e não se encontrava em condições para trabalhar. Foi quando Vinnie apareceu. O Virtuoso músico não só ajudou a banda a terminar as gravações como também se tornou o guitarrista oficial do quarteto, substituíndo definitivamente o demitido Ace.
A maquiagem de Vinnie é o Ankh, símbolo do Egito antigo, referente à nova vida. Alem de Creatures of the Night, Vinnie também gravou o álbum Lick it Up, em 1983. Considerado mais técnico que seu antecessor, Vinnie teve vida curta na banda. Devido ao seu alto ego, foi demitido em 1984. Sem dar o braço a torcer, Vincent formou sua própria banda, o Vinnie Vincent Invasion, e gravou dois bons discos, mas sua carreira infelizmente não seguiu em frente. No início do anos 90, Vinnie desapareceu completamente e até hoje está sumido. Ninguem sabe o que ele faz da vida, se ainda toca em alguma banda, ou mesmo se está vivo. Seus fãs ainda mantém o respeito pelo seu trabalho com o Kiss e muitos o consideram o melhor guitarrista que passou pela banda.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Batman: The Dark Knight - Meu ponto de vista sobre o filme.


Essa semana fui ao cinema assistir um dos filmes mais esperados dos últimos 3 anos (pelo menos para mim), Batman: o cavaleiro das trevas. A ansiedade nessas horas é imensa. É incrível como os anos passam, a gente cresce, amadurece (não muito no meu caso), mas continuamos amando os heróis que fizeram parte de nossa infância. Ainda lembro quando fui assistir Batman Eternamente, no distante ano de 1995. Fiquei ansioso, nervoso, super empolgado e feliz por ter assistido mais uma aventura do homem-morcego. Quase 13 anos depois senti as mesmas sensações com mais uma aventura cinematográfica do Batman.

Deixando a nostalgia no parágrafo anterior, vamos ao filme própriamente dito. Bem, eu fiz o possível para deixar a condição de fã de lado nesta resenha, mas sinceramente é impossível! Cada momento bom do filme (e olha que são muitos) é motivo para o fã se emocionar. Tentarei ser breve e direto para não deixar meu comentário longo e chato:

Batman: The Dark Knight mantém o alto nível de realidade do filme anterior (Batman Begnis), fugindo completamente daquele mundo de fantasia que sempre pensamos existir apenas nos filmes. É muito mais que uma adaptação das HQs para o cinema. Se não fosse pela roupa do herói e pela maquiagem do vilão, poderíamos estar diante de um filme policial clássico, como os aclamados O Poderoso Chefão e Fogo contra Fogo. O roteiro é excelente, os atores estão no auge de suas interpretações (principalmente Heath Ledger como o Coringa), a direção é perfeita e as cenas de ação são de tirar o fôlego. O público com certeza vai perceber várias semelhanças entre nossa cidade e a metrópole que o Batman protege, Gothan city. O crime dominando as ruas, policiais e políticos corruptos, violência... Esqueça o que você sabe sobre filmes de super-heróis, aliás, quando for assistir Batman: The Dark Knight esqueça que irá ver um filme sobre heróis e vilões ou sobre o bem contra o mal. Como disse antes, The Dark Knight vai muito além. Eu tive as melhores duas horas e meia da vida na ultima semana! Nota 10!
Sem mais comentários...

O Cavaleiro das Trevas